Conferência Nacional dos Bispos do Brasil coletou 1,5 milhão de
assinaturas pela aprovação da lei
Responsável pela coleta de 1,5 milhão de assinaturas que
resultou no Projeto de Lei da Ficha Limpa, depois aprovado
pelo Congresso Nacional, a Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil (CNBB) disse que a decisão do
Supremo Tribunal Federal (STF) em considerar válida a lei
“será um presente à sociedade brasileira”. O trabalho de
coleta de assinaturas contou com o apoio de movimentos de
combate à corrupção.
De acordo com o presidente da CNBB, dom Raymundo
Damasceno, a aprovação da lei "não deverá resolver todo o
problema da corrupção, mas facilita a melhor escolha de
políticos, mais preparados e qualificados". Para o religioso, o
controle da corrupção será mais eficiente depois da reforma
política.
As declarações foram feitas por ocasião da reunião mensal
do Conselho Episcopal Pastoral (Consep). Em pauta,
também esteve a decisão do STF de dar plenos poderes ao
Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para investigar juízes,
ao julgar ação direta de inconstitucionalidade impetrada pela
Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).
Para o secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, a
decisão "preservou a função do conselho e, mais uma vez, o
STF dá ao Brasil a oportunidade de ter órgãos que ajudam a
oferecer mais transparência à própria Justiça. Ganhou o
STF, os magistrados, a Justiça e a sociedade".
Os integrantes do Consep também discutiram sobre a
situação dos índios Guarani Kaiowá, de Coronel Sapucaia,
em Mato Grosso do Sul. Segundo dom Steiner, os
índios"estão despojados de suas terras" e em uma situação
de desamparo, submetidos à violência, pela falta de
andamento dos processos tradicionais de demarcação de
terras e a ausência de políticas públicas em seu favor.
Steiner relatou que, recentemente, esteve em Coronel
Sapucaia e que ficou chocado com informações de que
alguns adolescentes da tribo "enforcam-se porque não veem
futuro". "Eles sentem que a oportunidade de expressão lhes
está sendo negada, por isso, influenciados pela sua cultura,
se sentem compelidos a cometer suicídio".
A CNBB informou que vai lançar, na Quarta-Feira de Cinzas
(22), a Campanha da Fraternidade deste ano, que terá
como tema a saúde pública.
resultou no Projeto de Lei da Ficha Limpa, depois aprovado
pelo Congresso Nacional, a Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil (CNBB) disse que a decisão do
Supremo Tribunal Federal (STF) em considerar válida a lei
“será um presente à sociedade brasileira”. O trabalho de
coleta de assinaturas contou com o apoio de movimentos de
combate à corrupção.
De acordo com o presidente da CNBB, dom Raymundo
Damasceno, a aprovação da lei "não deverá resolver todo o
problema da corrupção, mas facilita a melhor escolha de
políticos, mais preparados e qualificados". Para o religioso, o
controle da corrupção será mais eficiente depois da reforma
política.
As declarações foram feitas por ocasião da reunião mensal
do Conselho Episcopal Pastoral (Consep). Em pauta,
também esteve a decisão do STF de dar plenos poderes ao
Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para investigar juízes,
ao julgar ação direta de inconstitucionalidade impetrada pela
Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).
Para o secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, a
decisão "preservou a função do conselho e, mais uma vez, o
STF dá ao Brasil a oportunidade de ter órgãos que ajudam a
oferecer mais transparência à própria Justiça. Ganhou o
STF, os magistrados, a Justiça e a sociedade".
Os integrantes do Consep também discutiram sobre a
situação dos índios Guarani Kaiowá, de Coronel Sapucaia,
em Mato Grosso do Sul. Segundo dom Steiner, os
índios"estão despojados de suas terras" e em uma situação
de desamparo, submetidos à violência, pela falta de
andamento dos processos tradicionais de demarcação de
terras e a ausência de políticas públicas em seu favor.
Steiner relatou que, recentemente, esteve em Coronel
Sapucaia e que ficou chocado com informações de que
alguns adolescentes da tribo "enforcam-se porque não veem
futuro". "Eles sentem que a oportunidade de expressão lhes
está sendo negada, por isso, influenciados pela sua cultura,
se sentem compelidos a cometer suicídio".
A CNBB informou que vai lançar, na Quarta-Feira de Cinzas
(22), a Campanha da Fraternidade deste ano, que terá
como tema a saúde pública.
fonte: Gazeta do Povo
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